Quando uma sucessão de orquídeas e a violência verde da grama se servem das alternâncias entre chuva e sol para borrifar cores variadas no pátio de casa, sobra menos tempo e vontade para as imitações em fitas e sedas. Mas há obras em curso e logo um bordado primaveril será matéria prima para esta artista aqui.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Ainda a botânica
Não haverá chuva nem temporal que desmanche os ânimos. Gosto de flor e seus efeitos. Então, que a estação dite o rumo de agulhas e o destino das contas, fitas e linhas variadas. E talvez finalmente termine o bordado da folha de Plátano agora que as árvores aqui da frente de casa estão vestidas de um verde inspirador.
domingo, 13 de setembro de 2009
Primavera à vista
domingo, 30 de agosto de 2009
Bichos alegres II, ainda laticínios
As duas bovinas nasceram num domingo chuvoso, mas tem alegria bastante para acompanhar dias ensolarados. De seus hábitos há que se cultivar um pouco mais de lentidão para atravessar os dias com o coração mais calmo, olhando um prado muito verde sob céus primaverilmente azuis.
Aproveitem também para ver esses penduricalhos de corações que fiz nos mesmos tons da bolsa, essa lindinha aqui.
domingo, 16 de agosto de 2009
Bichos alegres
Composição: Caetano Veloso
Respeito muito minhas lágrimas
Mas ainda mais minha risada
Inscrevo, assim, minhas palavras
Na voz de uma mulher sagrada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da manada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da manada....
Mas ainda mais minha risada
Inscrevo, assim, minhas palavras
Na voz de uma mulher sagrada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da manada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da manada....
sábado, 1 de agosto de 2009
Prole
Foto by Sandro Maduel
Nome: NinoIdade: aproximadamente 9 meses
Orientação sexual: nenhuma, recém castrado
Felino, macio, longelíneo, doce e arisco, elétrico e preguiçoso. Surpresa em janeiro, paixão logo em seguida. Um bicho que ensina coisas importantes: não fazer nada, dormir quando há sono, comer mesmo que sem fome, porque comer é bom e pronto, arranhar quando nos perturbam demais, e sempre que calhar, brincar, brincar muito porque a vida é curta para ser séria demais.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Cromoterapia
Tranqüilo
Bebel Gilberto
Composição: Kassin
Bebel Gilberto
Composição: Kassin
Tranqüilo
Levo a vida tranqüilo
Não tenho medo do mundo
Não tenho medo do mundo
Não vou me preocupar
Não vou me preocupar
Levo a vida tranqüilo
Não tenho medo do mundo
Não tenho medo do mundo
Não vou me preocupar
Não vou me preocupar
Tranqüilo
Levo a vida tranqüilo
Não tenho medo da morte
Não tenho medo da morte
Não vou me preocupar
Não vou me preocupar
Que passe por mim a doença
Que passe por mim a pobreza
Que passe por mim a maldade, a mentira e a falta de crença
Que passe por mim olho grande
Que passe por mim a má sorte
Que passe por mim a inveja, a discórdia e a ignorância
Levo a vida tranqüilo
Não tenho medo da morte
Não tenho medo da morte
Não vou me preocupar
Não vou me preocupar
Que passe por mim a doença
Que passe por mim a pobreza
Que passe por mim a maldade, a mentira e a falta de crença
Que passe por mim olho grande
Que passe por mim a má sorte
Que passe por mim a inveja, a discórdia e a ignorância
Tranqüilo
Levo a vida tranqüilo
Que me passe
A doença que me passe
A pobreza que me passe
A maldade que me passe
Que me passe
Olho grande que me passe
A má sorte que me passe
A inveja que me passe
A tristeza da guerra
Tranqüilo
Levo a vida tranqüilo
Que me passe
A doença que me passe
A pobreza que me passe
A maldade que me passe
Que me passe
Olho grande que me passe
A má sorte que me passe
A inveja que me passe
A tristeza da guerra
Tranqüilo
Levo a vida tão tranqüila
Não tenho medo da morte
Não tenho medo da morte
Não vou me preocupar
Não vou me preocupar
Não tenho medo da morte
Não tenho medo da morte
Não vou me preocupar
Não vou me preocupar
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quinta-feira, 23 de julho de 2009
Fauna Mágica
Uma "tixaguá" rubra, curiosa, vinda do molde tirado de Taniaguá, salamandrazinha de madeira muito leve, toda colorida, comprada numa feira de artesanato internacional. A mania de batizar as coisas fez óbvia a escolha do nome: Tânia, a Teiniaguá = Taniaguá.
Os bordados variam e as cores também, mas sempre baseados em volteios no dorso, olhinhos agitados e fitas tão mimosas quanto o conjunto todo.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Mundo Cão
Uns cães tem sede
Outros viram sabonete
Uns tem o raio na testa
Outros o rabo entre as pernas
Uns uivam pra lua
Outros dormem na rua
Uns são meus fãs
Outros ficam no afã
São afgans, outros bassês
Uns valem prata
Outros viram lata
Uns me embalam de noite
Outros me acordam de dia
Uns ladram
Outros mordem
Mundo Cane
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terça-feira, 21 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Depois da flora, a fauna
Gosto de bichos. Domésticos, exóticos, insetos bonitos, não importa. E na versão feltro eles podem adquirir, além da simpatia ou beleza dos exemplares vivos, cores inusitadas e a diversão de bordados e fitas.
Aos poucos vou postando uma série de bichinhos que cativaram muita gente, estreiando com o móbile de libélulas, aqui em cores cítricas, mas que também agradaram em tons de lilás e rosa.
domingo, 12 de julho de 2009
Mais flores
Tecer flores e folhas, misturadas com contas e fios é um modo de fazer fluir cor quando as nuvens tornam mais gelado o dia ou de enfrentar os 90 minutos de jogo do time do coração quando ele não consegue os resultados mais empolgantes. É bom também de ver o contentamento de quem compra ou ganha as peças; pensar que o seu uso vai tingir um tantinho de alegria nas horas de alguém é também uma razão de inventar outras possibilidades!
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
Primavera para qualquer clima
Porque ler é para tornar-se
Marcadores de livro sempre somem. Ganhamos toneladas em cada Feira do Livro, e as livrarias também costumam entregar algum em cada aquisição, mas toda vez que resolve-se iniciar nova leitura, onde estão??
Para reduzir a probabilidade do sumiço esses marcadores podem ser um bom estímulo. Foram a lembrança de meu níver deste ano e como fiz um certo excesso sobraram alguns para meu próprio deleite!
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sábado, 4 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
quando tudo começou
Quando minha mãe tentou me ensinar a bordar, aquelas bordados tradicionais, com linha de seda, que recobriam enxovais, o resultado foi triste. Minha irmã teve mais sucesso quando tentou o tricô. O crochê eu nem lembro como ou quando aprendi. O certo é que sempre gostei de criar coisas. Coisas, muitas coisas. E nas últimas férias, a coisa da vez foram chaveirinhos de feltro.
Os primeiros meio toscos, depois uns bem graciosos. E depois ainda vieram os móbiles, colares, marcadores de livro e, a seguir, várias outras coisas.
Esse chaveirinho aí é um sorvetinho de feltro com fitas e contas coloridas. Tem cara de férias, verão, gula e alegria.
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